Pouca terra, muita terra, deixo um mar de gente
Em sobressalto, pra viver o dia a dia
Quem me espera, quem me dera ter-te ao pé de mim
Pra todo o sempre, num mundo de fantasia
Vou ficar, espero agora encontrar
Os campos imenso abraço
De mansinho o Sol quando nascer
Vai dar luz à estação da minha vida
Adeus, Tejo, não me deixes, não posso passar
Sem o silêncio entendido das tuas águas
Sem vaidades, sem queixumes, deixei-me viver
Onde, com esperança, um dia fui tentar a vida
Vou ficar, espero agora encontrar
Os campos imenso abraço
De mansinho o Sol quando nascer
Vai dar luz à estação da minha vida
Vou ficar, espero agora encontrar
Os campos imenso abraço
De mansinho o Sol quando nascer
Vai dar luz à estação da minha vida