Lancei meu olhar no meu horizonte
É cado em reponte nos campos do sul
Meu pala nas ancas com o vento balança
Igual asa branca formando uma cruz
É nosso destino e a sina do gado que pasta no campo e não faz alardio
Na alma uma ânsia procura horizonte é água da fonte no peito vazio
O vento que sopra fazendo alvoroço
Lenço no pescoço minha tradição
Cotuco na espora o meu pingo baio
Pra voltar pro rancho e o meu chimarrão
É nosso destino e a sina do gado que pasta no campo e não faz alardio
Na alma uma ânsia procura horizonte é água da fonte no peito vazio
A vista do rancho no fundo da estancia
Sombreando a estrelas no céu sempre azul
Me traz a certeza da vida campeira
E que minha pátria é o Rio Grande do Sul
É nosso destino e a sina do gado que pasta no campo e não faz alardio
Na alma uma ânsia procura horizonte é água da fonte no peito vazio