O meu sagrado pisou chão
O meu sagrado trabalhou
O meu sagrado construiu, forjou, cerziu, sangrou a mão
O meu sagrado teve cria
O meu sagrado foi de fé
Ao meu sagrado eu ergui esse peji, a minha sé
Malandro, boleiro, estiva, 171
Do bicho, do torno, do trem, da viração
Da obra, do cimento, do tormento, do rojão
O meu sagrado é humano, é profano
É meu irmão!
O meu sagrado pisou chão
O meu sagrado trabalhou
O meu sagrado construiu, forjou, cerziu, sangrou a mão
O meu sagrado teve cria
O meu sagrado foi de fé
Ao meu sagrado eu ergui esse peji, a minha sé
Carola, biscate, gerente, vende avon
Rendeira, enfermeira, chofer de caminhão
Cozinha, gera vida, faz tricô aquece a lã
O meu sagrado é humano, é profano
É minha irmã!
Malandro, boleiro, estiva, 171
Do bicho, do torno, do trem, da viração
Da obra, do cimento, do tormento, do rojão
O meu sagrado é humano, é profano
É meu irmão!
O meu sagrado pisou chão
O meu sagrado trabalhou
O meu sagrado construiu, forjou, cerziu, sangrou a mão
O meu sagrado teve cria
O meu sagrado foi de fé
Ao meu sagrado eu ergui esse peji, a minha sé
Malandro, boleiro, estiva, 171
Do bicho, do torno, do trem, da viração
Da obra, do cimento, do tormento, do rojão
O meu sagrado é humano, é profano
É meu irmão!
Carola, biscate, gerente, vende avon
Rendeira, enfermeira, chofer de caminhão
Cozinha, gera vida, faz tricô aquece a lã
O meu sagrado é humano, é profano
É minha irmã!