Quando quebra a crina do meu zaino
Molhado na serração
Quando jogo as rédeas lado a lado
Redobro minha atenção
Pra mostrar o meu reinado e destreza
Homem, pingo, comungado a proeza
Pega fogo nas patas
Escorre a baba do freio
Numa parte o rodeio coração
Corcoveia no peito do peão
Quando uma boca entre dois lábios
Se envolvem numa paixão
Quando o coração vai me tirando
O sossego, uma prisão
Esbanjando todo charme e beleza
Flor gaúcha, fruto da natureza
Incendeia meu peito, faz estrago comigo
Destempera meu jeito e o coração
Corcoveia no peito do peão
Esbanjando todo charme e beleza
Flor gaúcha, fruto da natureza
Incendeia meu peito, faz estrago comigo
Destempera meu jeito e o coração
Corcoveia no peito do peão
Corcoveia no peito do peão