A princesa não deve resistir
Obedeça a rebelião que explode
Nas fazendas, nas matas
Redutos de seres sedentos
Contra os escravocratas sanguinários
A lei não foi cedida
A lei foi conquistada por nós
Por mãos cansadas
Por mãos dilaceradas pelo algoz
A dignidade retomada
O abolicionismo deve ocorrer
Anos de opressão
Chegam ao fim
O oprimido lutou por sua liberdade
A chibata não lhe doutrina
Não mais lhe fere
Não ditará o seu destino
Liberdade de sangue adquirida
Por braços fortes capazes de lutar
A angústia e o medo imposto ao seu destino
Sentimentos pesados, difíceis de suportar
As correntes do medo impostas pelos senhores
Não mais lhe ferem, liberdade ao ser livre
Por braços fortes capazes de lutar