[Enredo: Malunga Léa - Rapsódia de Uma Deusa Negra]
Laroyê! Bate três vezes
É Mojubá! A deusa negra é ela!
A filha de Oxumarê
Que traz no sangue a força da mulher
Pisa forte nesse chão
Afirmando seu lugar
Pra fazer revolução
Seu direito conquistar
Nosso povo entra em cena
A arte nunca pode se render
Ecoa a voz do nascimento
Orfeu sobe o morro pra vencer!
Lerê! Lerê! Lerererere!
Lerê! Lerê! Lerererere!
A guerreira no quilombo fez valer o seu papel
Sob a luz das Yabás, todo preto vai pro céu!
Consagração, da negritude
Resiste entre tantos personagens
A pele preta é armadura
No palco, expressão de liberdade
Evoé, mulher!
Igual a ti eu nunca vi
Você ainda está aqui
Pra sempre, presente!
É sua coroação
Protagonista no meu pavilhão
Ó! Malunga é!
Malunga, Léa! Arroboboi
Toca o bravum com ancestralidade
No terreiro Mocidade!