Eu não sou planta, mas eu quero água
Eu não sou planta, mas eu quero água
O calor lá fora me deixou em brasa
Vê se não demora, colocar o brasa
Dê e daqui não se pode voltar pra trás
Gostar de você é brega, na garrafa de manteiga
Jatobá tombou a seiva, na perna da prima dela
Boto roda toda festa, risca a faca na areia
Pipoca na caça e flor de laranjeira
Tudo isso eu não conheço
Tudo isso tem seu preço
Eu me sinto um estrangeiro no meu próprio endereço
Nossa história inteira semana passada
O mal de estar vivo é mesmo uma dádiva
Um refrigerante de fruta com casca
Eu bebo o verão com uma bomba sem asa isa bater, debater
Sobre o que é o amor, quando se passou dos 30 graus
Sobra o que do amor?
Quando se passaram 30 dias, sorria meu amor
A gente já passou tantas na vida
Suando as axilas
Eu não sou peixe mas eu quero água
Óiapoca chuá no tupi guaraná
Leia o horóscopo, me dê uma casa
Plane água numa xícara em brasa
Brasa
Brasa
É no agreste, é no agreste
É no agrado, é no agrado
É na veste, que veste
É com a mão no cajado, que o profeta veio dizer
Que quem reina aqui é o Sol
Tantas voltas deu em você
Que os teus olhos querem transpirar
Não chora, meu amor
A gente vai viver mais 30 ônibus
Da linha do Equador
A partir de hoje contando
As paradas que faremos, nos farão tão bem
As palavras guardaremos pro verão que vem