Essa é a nossa homenagem
Ao campeão mundial de rodeios, Leandro Baldissera
O sol retia o galpão, refrechando um fogo de chão
A sombra deitada a lo leu
Com nuvens pintadas no céu
Barra do dia se vem
As lidas renascem também
A pampa descampa o viver
E a doma se faz renascer
Cavalhada relincha ao potreiro pra uma gineteada
É o ofício de farra no campo de toda a peonada
E num uera, uera, uera, o dia nasceu
E num uera, uera, uera, mangaço se deu
Dos enforquilhados daquele beiçudo
Dobra o quebra-queixo do lombo cuiudo
Dos enforquilhados daquele beiçudo
Dobra o quebra-queixo do lombo cuiudo
Vamo gaúchada do lombo do cavalo crioulo
Nossa homenagem também, a Chico Bastos
Cai a tarde, relincho pataço
Garrão de potro, esporas de aço
O malino pros mais penteado
E fé na espora, queixo quebrado
Corda e grito e o tempo se esvai
Tironeando um Sapucai
Relincho, tombo, peitaço
Num uera, uera e laçasso
Cavalhada relincha ao potreiro pra uma gineteada
É o ofício de farra no campo de toda a peonada
E num uera, uera, uera, o dia nasceu
E num uera, uera, uera, mangaço se deu
Dos enforquilhados daquele beiçudo
Dobra o quebra-queixo do lombo cuiudo
Dos enforquilhados daquele beiçudo
Dobra o quebra-queixo do lombo cuiudo
Cavalhada relincha ao potreiro pra uma gineteada
É o ofício de farra no campo de toda a peonada
E num uera, uera, uera, o dia nasceu
E num uera, uera, uera, mangaço se deu
Dos enforquilhados daquele beiçudo
Dobra o quebra-queixo do lombo cuiudo
Dos enforquilhados daquele beiçudo
Dobra o quebra-queixo do lombo cuiudo
Dos enforquilhados daquele beiçudo
Dobra o quebra-queixo do lombo cuiudo