Lá onde a ave busca o ninho
Onde a fonte cresce em rio
Desce o moro se faz caminho
De água clara sem desvio
Viveu e morreu, Jacobina
Jacobina, Jacobina
Fere a terra como arado
Joga o grão. Planta o não!
Se faz ouvida
Ergue a mão, brada ao céu
Abre ferida!
Jacobina, Jacobina
Jacobina, Jacobina
É preciso calar esta voz
Não ouvir mais seu canto saindo do chão
Cortar se preciso, sua palavra a facão
Esmagar, para sempre, sua bravura feroz
Tiros, balas, baionetas
Foices pás, fumaça preta
Verdades mortes rolando na terra
Falsa paz, destroço de guerra