O que vi na Central do Brasil
No Pavão Pavãozinho, em Padre Miguel
Eu não vi em outro lugar, fora daqui
Fora com tanta miséria
Vou lá espantar o fantasma do caos
E mandá-lo pra outro lugar
Pra casa de Apolion
O que vi no agreste mineiro
O que vi no sertão
Nos ribeirinhos do amazonas
Extrapolou, extrapolou
É, é a hora do senado acordar
É a hora desse povo sacudir
É a hora da bondade dominar, ah
É, é a hora de crer mais nos tribunais
De exorcizar o mofo das prisões
De ver nossos velhinhos a cantar, ah
O que vi na Central do Brasil
No Pavão Pavãozinho, em Padre Miguel
Eu não vi em outro lugar, fora daqui
Fora com tanta miséria
Vou lá espantar o fantasma do caos
E mandá-lo pra outro lugar
Pra casa de Apolion
O que vi no agreste mineiro
O que vi no sertão
Nos ribeirinhos do amazonas
Extrapolou, extrapolou
É, é a hora do senado acordar
É a hora desse povo sacudir
É a hora da bondade dominar, ah
É, é a hora de crer mais nos tribunais
De exorcizar o mofo das prisões
De ver nossos velhinhos a cantar, ah
Incoerência, imprudência e maledicência
Os que queriam pregar, perdeu a inocência
No Palanque da injustiça
Onde o pobre passa fome
Onde o orfão, a viúva
E o idoso não têm nome
Promessas esquecidas de outros carnavais
Lembravam da Igreja
Agora, já não lembram mais
Seguiram no batuque dessa dinherada
Perderam a visão, agora já não têm mais nada
É, é a hora do senado acordar
É a hora desse povo sacudir
É a hora da bondade dominar, ah
É, é a hora de crer mais nos tribunais
De exorcizar o mofo das prisões
De ver nossos velhinhos a cantar, ah
(Oê, oê, oê, oê, oê)
Canta, Brasil!
(Oê, oê, oê, oê, oê)
Canta, Brasil!
(Oê, oê, oê, oê, oê)
Canta, Brasil!
(Oê, oê, oê, oê, oê)
Acorda, Brasil!