O mundo já foi dos Gigantes dos Tiranossauros
Mas lembre-se é o pequeno Hobbit que tira do Sauron
O anel do poder e o forte não é quem atira de Taurus
Mas o que consegue não se perder mesmo na mira dos falsos
Vários Tiras no encalço, quer me parar então atira no palco
Não vou deixar que nada interfira meus cálculos
O Sol mata Ícarus e ácaros
Mas minha asa não é de cera, irmão
A minha mente migra com os pássaros
O Zica dos pântanos ando com Santos e Bárbaros
Diferente de Deus eu trampo nos sábados
Sem férias, tenho show, tenho voo, ponte aérea
Essa brasa não se apaga nem aqui na Sibéria, fella
40 graus meu peito gela
Mas ela não entende que
Não posso amar ela, pois tô correndo mais que o Endrick
Pra ser o lendário como Kendrick
Geral quer que eu rime porque ver o Brazza rimando
É como ver um solo do Jimi Hendrix
E se eu não tiver no seu Top Five
Dos greatest rappers alive
É porque é muita informação pro seu hard drive
E não se ofende se eu não te chamar de friend, é que
Eu nunca te vi, então não preciso falar bem de ti
E eles só falam da roupa da Gucci, da marca do But, da bunda da bitch, da erva que curte
Eles querem a gente acredite que isso é vencer
Se conforme com a realidade e não lute
Eles querem que a gente não estude
Se não, nosso povo descobre que é necessário uma massa de pobre
Pra que uma minoria lucre
Mas se é pra lutar, eu sou tipo Malala quando enfrentou o Talibã
Se é pra recusar a lutar, eu sou Muhammad Ali no Vietnã
Tipo Jackie Chan, sou o último Dan, o meu microfone é uma Machine Gun
E nunca falha, tenho mais punchlines do que cangurus na Austrália
Eles querem corpos dóceis, sonâmbulos, na coleira
Mas somos o outro ângulo da câmera
Os ímpios, os vândalos, a pólvora, a cólera
O Doberman que não cooperá e comerá
Até encher o estômago
Indômito, um vômito
Um furacão na Flórida, um trovão, um relâmpago
Uma cisão na Placa Tectônica
A peste bubônica, um tsunami, a bomba atômica, a lâmina da reparação histórica
Bum Bum vidas loucas, loucas vidas
Bum Bum só preciso de uma fresta
Mas sempre nasce uma árvore que fura o mármore
E faz a cidade virar floresta
Bum Bum vidas loucas, loucas vidas
Bum Bum busco a chave que liberta
Mas sempre haverá um pássaro que passa pelo cárcere deixando a porta aberta