A vida era o caminhar por um quarto escuro
Sem graça, chata, quase luto
Sentia o gosto, olfato, tudo
Com as digitais enxergava o mundo
Que era azul
Não há nada de mau nisso, escutou lá do fundo
Melhor seria, fosse eu um vagabundo?
Mas só queria alguém pra poder ficar junto
E dividir cada segundo
Aleluia, ele viu a luz!
Na musa que chamavam Luzia
E que um dia sonhou que o encontraria
Cego e sem medo algum
No sonho, a ele se entregaria
Pois via que ele a também queria
Do mesmo jeito
Ele, ela, a bengala, um novo assunto
Do sofá da sala, pra cama no quarto!
Ssshh! Oh, yeah, baby!
Ela sussurrou-lhe ao ouvido que todos os gemidos eram mesmo só pra ele
Ali, a escuridão virou um clarão absurdo
Porque: Aleluia, ele viu a luz!
Na musa que chamavam Luzia
E que um dia sonhou que o encontraria
Cego e sem medo algum
No sonho, a ele se entregaria, pois via
Que ele a também queria
Do mesmo jeito