Que coisa é essa que lhe arranca da cadeira?
Lhe põe de pé e faz você partir
Mas que lhe tas de volta
E nessa volta você pergunta como é poder ir
Que coisa é essa que não dá explicação
Nem sempre justa mas quase sempre radical
Que toma e leva e foge pela contramão
Você não tem happy end no final

O café está frio, os papéis estão voando
A casa está deserta e ninguém sabe fazer a coisa certa
Que coisa faz você cumprir a sua sina
Que lhe ensina a sentir medo de tentar
Que coisa faz você queimar como um cometa?
Já lhe desperta antes mesmo de dormir
Que engole e suga como uma boceta
Espreme e prende para lhe fazer explodir

Que coisa é essa que lhe arranca da cadeira?
Lhe põe de pé e faz você partir
Mas que lhe tas de volta
E nessa volta você pergunta como é poder ir
Que coisa é essa que não dá explicação
Nem sempre justa mas quase sempre radical
Que toma e leva e foge pela contramão
Você não tem happy end no final

Que coisa é essa que puxa o seu tapete
Quando você se prepara para voar
Tão intensa e violenta quanto a vida
Tal qual a morte não se pode evitar
Que coisa é essa estampada na sua face
Não se assuste por não poder controlar
Pois o mal cheiro onde quer que a gente passe
Vem de um perfume que ainda nós vamos usar

Que coisa é essa que lhe arranca da cadeira?
Lhe põe de pé e faz você partir
Mas que lhe tas de volta
E nessa volta você pergunta como é poder ir
Que coisa é essa que não dá explicação
Nem sempre justa mas quase sempre radical
Que toma e leva e foge pela contramão
Você não tem happy end no final