O dia vem raiando
Trazendo o gorjear da passarada
E eu, sentado, meditando
Com a alma amargurada
E o rouxinol
Com o seu canto a me aconselhar
Pra que tanto sofrimento
Por alguém que não lhe soube amar?
O colibri com o seu jeito mavioso
Sugando o mel das flores
De mim se aproximou
E disse
É fácil registrar no teu olhar
Que aquela ingrata não lhe soube amar