Embotados por mil virtudes mesquinhas
Sem ver o gozo que é libertar-se das superstições
Ou os contratos divinos não vem em forma de poesia automática?
Quem entende letra cursiva torta ou entropias das formas distópicas?
O talho e o atalho do corpo no apogeu do agouro de uma alma penada?
Num estranho estado de prostração
Comprei xaropes feitos de lágrimas
De sereias dinamarquesa e fiquei
Num estranho estado de prostração
A exposição contínua a intempérie
Só pode mesmo desvalorar a vida
Ominosamente bom mesmo é ter a barriga trincada
E um hater de estimação
Entre o torvelinho de desejos, gemidos agônicos
Premonição aziaga
Não me chame para o oculto, o silvo mais que agudo
Dessa vil caozada
Quem viu Jesus na goiabeira
Quem quer proteger o sistema a todo custo?
Quem quer mudar o conjunto pra manter tudo
Tudo igual, tudo?
Devoto silêncio de balões de histórias em quadrinhos sem palavra dentro
Raciocínio lógico é coisa do passado, a moda agora é o desquerido inútil
E o pastor João continua transformando cuspe em mel, aquele nojento!